O shunt portossistêmico é uma condição na qual há um desvio da circulação portal diretamente para a circulação sistêmica, fazendo com que o sangue que deveria passar pelo fígado para metabolização de toxinas evite esse órgão e entre diretamente na circulação geral. Isso pode levar a problemas sistêmicos e neurológicos devido ao acúmulo de toxinas. A condição pode ser congênita ou adquirida e pode afetar a circulação intra ou extra-hepática, frequentemente resultando em encefalopatia ou insuficiência hepática.
A tomografia computadorizada é considerada o padrão ouro para o diagnóstico do shunt portossistêmico, pois oferece clareza na visualização da circulação sanguínea e dos vasos anômalos, especialmente quando combinada com a injeção de contraste e reconstrução 3D. O tratamento envolve correção cirúrgica do desvio por meio da implantação de um anel constritor ameróide, enquanto as patologias associadas são tratadas clinicamente.
Este trabalho visa destacar a tomografia como principal método diagnóstico, descrever os sinais clínicos que levam à suspeita de shunt portossistêmico e analisar as alterações morfológicas evidenciadas nas imagens.