Este estudo explora a importância dos primeiros mil dias de vida — desde a gestação até o segundo ano de vida — na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis na vida adulta. A revisão qualitativa de evidências científicas destaca como a programação metabólica neste período é moldada por fatores como nutrição materna, amamentação, exposição a estressores e hábitos de vida. Estudos mostram que as experiências durante esses primeiros mil dias influenciam o desenvolvimento e o risco de doenças crônicas na idade adulta.
Intervenções preventivas, como aleitamento materno exclusivo, nutrição adequada, estímulo ao desenvolvimento cognitivo e socioemocional, e promoção de hábitos saudáveis, são essenciais para modular a saúde futura e reduzir comorbidades. Compreender e priorizar cuidados nesse período crítico é fundamental para promover saúde e bem-estar ao longo da vida, fornecendo estimativas mais precisas e facilitando hipóteses diagnósticas.